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quinta-feira, 23 de novembro de 2017 1t503q

“DEZEMBRO LARANJA” ALERTA PARA O RISCO DO CÂNCER DE PELE 1w2b

 Dezembro dá início à Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, que esse ano vem com o tema “Se exponha mas não se queime”. Sendo o tipo de câncer mais incidente no Brasil (corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do INCA - Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele ganha campanha de conscientização intitulada “Dezembro Laranja”, que busca disseminar para a população o valor dos cuidados com a pele e do uso do protetor solar, os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce para evitar mutilações ou danos maiores.

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 Tendo como principal causa à exposição excessiva à luz do sol ou das câmaras de bronzeamento, o câncer de pele surge com mais frequência nas áreas mais expostas como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo (em calvos), ombros e costas.


 “Embora tenha alta incidência na população, o câncer de pele não-melanoma tem baixa letalidade e, quando diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura”, ressalta o médico dermatologista, Dr. André Lauth.
 Apenas os médicos dermatologistas e oncologistas estão capacitados para fazer o diagnóstico, porém algumas características podem ajudar a população a identificar a doença, como lesões que aparecem e persistem ou continuam crescendo no decorrer de semanas a meses, pintas que apresentem mudança de cor ou textura e feridas que não cicatrizam.


 “No caso do surgimento de lesões como estas, um dermatologista deve ser procurado para esclarecer o diagnóstico”, recomenda o Dr. André Lauth.
 A melhor maneira para reduzir o risco de desenvolver a doença, é reduzir a exposição solar e fazer o uso de protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior.


 A campanha deste ano tem foco, principalmente, nos trabalhadores que desempenham suas atividades expostos ao sol. Entre as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, está o uso corriqueiro de equipamentos de proteção individual (EPIs), como chapéus de abas largas, óculos escuros,


roupas de cubram boa parte do corpo, protetores solares além da ingestão constante de água.



Do: Blog Agreste Notícia

quarta-feira, 8 de novembro de 2017 2c3539

MAIS DE 13 MILHÕES DE BRASILEIROS TÊM DIABETES 6t3k2u

 Dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), hoje existem mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com a doença, isso representa 6,9% da população. A má notícia é que esse número não para de crescer.

 “A diabetes é uma doença crônica, em que há deficiência de produção e/ou ação da insulina”, comenta o médico endocrinologista do Docway, Dr. Áureo Chaves.
 Para entender melhor a doença, o especialista explica que insulina é o hormônio responsável pelo controle de glicose (açúcar) no sangue. O corpo precisa da insulina para a utilização da glicose obtida por meio dos alimentos como fonte de energia.

 Quando a pessoa tem diabetes, esse trabalho é afetado. Com o nível de glicose no sangue elevado (hiperglicemia) por longos períodos, podem haver danos mais graves em órgãos, vasos e nervos. Segundo o médico, muitos brasileiros têm a doença e não sabem.

 “Uma boa parte da população convive com a diabetes e não sabe. Por esse motivo, é importante entender a doença, seus fatores de risco e tratamentos. Quando controlada, ela não oferece maiores riscos a nossa saúde”.
 E, agora você deve estar se perguntando: Posso ter diabetes? Segundo o Dr. Áureo Chaves existem dois tipos principais de diabetes e seus fatores de risco, os quais devemos ficar atentos.

 O diabetes mellitus tipo 1, que concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com a doença, aparece geralmente na infância ou na adolescência, podendo ser diagnosticado em adultos. Esse tipo de diabetes é uma doença autoimune, isto é, ocorre devido a produção equivocada de anticorpos contra as nossas próprias células, neste caso específico, contra as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo da pessoa, com isso a glicose fica no sangue, em vez de ser usada nas células como fonte de energia.

 “Não sabemos exatamente o que desencadeia esta produção equivocada de auto anticorpos, mas sabe-se que há um fator genético importante. Todavia, só a genética não explica tudo, já que existem irmãos gêmeos idênticos em que apenas um deles apresenta diabetes tipo 1. Imagina-se que algum fator ambiental seja necessário para o início da doença. Entre os possíveis culpados podem estar infecções virais, contato com substâncias tóxicas, carência de vitamina D, e até exposição ao leite de vaca ou glúten nos primeiros meses de vida. O fato é que em alguns indivíduos, o sistema imunológico de uma hora para outra começa a atacar o pâncreas, destruindo-o progressivamente”, explica o endocrinologista.
 Já o diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que também apresenta algum grau de diminuição na produção de insulina, mas o principal problema é uma resistência do organismo à insulina produzida, fazendo com que as células não consigam captar a glicose circulante no sangue. Ela ocorre em cerca de 90% dos casos, é o tipo mais comum de diabetes. A diferença aqui, é que ela se manifesta com mais frequência em adultos, mas crianças com problemas de obesidade, sedentários e com histórico familiar de diabetes, também podem desenvolver a doença,

 Dr. Chaves explica que o excesso de peso é o principal fator de risco para o diabetes tipo 2. O modo como o corpo armazena gordura também é relevante. Pessoas com acúmulo de gordura predominantemente na região abdominal apresentam maior risco de desenvolver diabetes.

 “O diabetes tipo 2 vem muitas vezes acompanhado por outras condições, incluindo hipertensão arterial e colesterol alto. Esta constelação de condições clínicas (hiperglicemia, obesidade, hipertensão e colesterol alto) é referida como síndrome metabólica, sendo um grande fator de risco para doenças cardiovasculares”, detalha. 
 Além da obesidade e do sedentarismo, há outros fatores de risco para o diabetes tipo 2: idade acima de 45 anos, histórico familiar de diabetes, hipertensão arterial, história previa de diabetes gestacional, ovário policístico, Tabagismo, dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos e pobre em vegetais e frutas. Se você se enquadra em algum desses casos, o Dr. Áureo Chaves recomenda a busca imediata por um médico endocrinologista.

 “Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido será o início do tratamento e melhor qualidade de vida terá o paciente”.
 O diagnóstico da doença é simples, um exame de sangue pode dizer se você tem ou não diabetes. Com uma gota de sangue já é possível saber se há alteração no nível de glicemia, caso ela seja considerável, outros exames confirmariam o diagnósticos. A glicemia normal, estando em jejum, não deve ultraar 99mg/L e duas horas após uma refeição até 140mg/L.

 Após o diagnóstico positivo para doença, é importante controlar o nível de glicose no sangue do paciente para evitar complicações. Além dos medicamentos, que ajudam nesse controle, existem outra atitudes que podem ser tomadas para uma melhor qualidade de vida e controle da doença. Alimentação saudável é fundamental, principalmente para quem tem diabetes, regular a quantidade de doces usando de preferência os dietéticos, gorduras mono e poli-insaturadas e carboidratos complexos integrais ingeridos ao longo do dia, ajudam nesse controle. Exercícios físicos regulares ajudam a baixar essas taxas de glicose no sangue, e eles não precisam serem feitos na academia, caminhadas e bicicleta são boas opções.

 Se você tem diabetes e fuma, o médico aconselha a tentar parar, pois esse hábito acelera os problemas relacionados ao diabetes, porque diminui não só o fluxo sanguíneo como o oxigênio das células. Em alguns casos já com a doença avançada além da dieta, atividade física e antidiabéticos orais, será necessário uso injeções de insulina para melhor controle da doença, mas tudo isso é recomendado por um especialista e cada caso será analisado individualmente.

 “Atualmente graças aos avanços no campo da ciência, conseguimos tratar cada caso de maneira eficiente, mas é claro, que precisamos da ajuda do paciente. Mudar para um estilo de vida saudável é importantíssimo para que você possa conviver melhor com a doença e sem grandes riscos”, finaliza o especialista.

Do: Blog Agreste Notícia

quarta-feira, 1 de novembro de 2017 2i4s4f

CÂNCER DE MAMA E GESTAÇÃO - É POSSÍVEL ENGRAVIDAR DEPOIS DO TRATAMENTO? 132w18

 Para muitas mulheres, receber um diagnóstico de câncer de mama é ainda mais doloroso porque, com ele, vem o fim do sonho de ser mãe. Mito. “Uma vez que a paciente tiver um tratamento com sucesso, não há contraindicação de engravidar”, explica a mastologista, Cynthia de Jesus.

 Cynthia lembra que a mulher moderna engravida cada vez mais tarde.

 “Hoje em dia a mulher pensa primeiro em terminar a faculdade e trabalhar, só depois pensar em programar um filho. Ao conversar com uma paciente jovem, que tenha o câncer de mama, é preciso explicar que o tratamento pode alterar a fertilidade, mas que é possível engravidar”, disse a mastologista.
 Aos 26 anos, Vanessa Oliveira, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Justamente quando se preparava para realizar o sonho de ser mãe.

 “Recorri a fé. Os médicos sempre me diziam o quão difícil seria engravidar. Quando descobri que estava esperando um filho, foi uma das maiores felicidades da minha vida”, conta Vanessa.
 Vanessa relata que ou por várias etapas.

 “Resolvi ser forte e ar bem por essa situação. No período de quimioterapia, tive que raspar o cabelo e isso influencia diretamente na feminilidade da mulher. Decidida, procurei não me abater, usava peruca e sempre que podia, tinha uma vida normal”, enfatizou.
 “Aos 32 anos eu fui mãe. Minha família hoje está completa. Consigo ver a vida de uma forma diferente. Hoje minha filha tem 2 anos e é a alegria da minha casa”, disse Vanessa.
 “Toda mulher submetida à mastectomia, remoção total ou parcial da mama, tem direito legal de ter sua mama reconstruída pelo SUS, utilizando os princípios da cirurgia plástica”, explica Paulo Hypacio, especialista em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um dos médicos responsáveis pelas reconstruções mamárias no Hospital do Câncer de Pernambuco e no Hospital das Clínicas.
 O médico também explica que os resultados estéticos são bastante satisfatórios.

 “As mulheres submetidas à reconstrução sentem-se muito melhor do que as que não a fazem. Depois de todas as mudanças psicológicas na mulher, a reconstrução mamária busca preservar a autoestima e a autoimagem da paciente”, conta Paulo Hypacio.

Do: Blog Agreste Notícia

sábado, 28 de outubro de 2017 6m66v

AS DOENÇAS DA MULHER: CUIDADOS E PREVENÇÃO 534u6a

 Não é segredo para ninguém, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente são algumas atitudes básicas para quem busca qualidade de vida e longevidade. Mas na correria do mundo moderno, fica cada vez mais difícil tirar alguns minutos do dia para cuidar da saúde, ainda mais quando tratamos das mulheres, que cumprem a famosa “dupla jornada”.
 Segundo a Dra. Márcia Araújo, ginecologista do Docway, alguns cuidados básicos são a melhor forma de prevenir as principais doenças que afetam a saúde da mulher.

 As múltiplas funções da mulher e a falta de tempo, para um cuidado adequado da saúde, acabam por aumentar o número de casos de doenças como Câncer de Mama, Depressão e Câncer de Colo de Útero. Por isso, a especialista alerta sobre a importância dos cuidados com a saúde mesmo com essa rotina agitada.

 “Nosso papel na sociedade vem evoluindo, hoje nós mulheres desempenhamos várias funções e acabamos descuidando da saúde. O que não pode acontecer e não é desculpa para a negligência com os cuidados pessoais. Com os avanços tecnológicos e as facilidades que eles nos trouxeram, podemos manter nossa rotina e acompanhamento médicos em dia, evitando tais problemas”, explica a especialista.
Câncer de Mama - Esse tipo de câncer é o mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 25% dos novos casos de câncer a cada ano. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No ano ado, os casos de câncer de Mama ultraaram a casa de 57mil no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos, porém na maioria deles, quando diagnosticados em fases iniciais, é ível de tratamento, com boas perspectivas de cura.

 “Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não tem sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, detalha a Dra. Márcia Araújo.
Depressão - Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que até o ano de 2020, a depressão será a doença com maior impacto no mundo. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um episódio em algum momento de sua vida. Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens. Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos.

 “Quadros depressivos devem ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados. Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas, entre eles cursos e voluntariados. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista.
Câncer de colo de útero - Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Só no ano de 2016 foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV).

 “O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Sintomas podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”.

Do: Blog Agreste Notícia

sexta-feira, 30 de junho de 2017 mj2m

DICAS DE SAÚDE: 11 BENEFÍCIOS DA CAMINHADA PARA O CORPO E A MENTE o2q2r

 Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira.

 "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana”, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da UNIFESP.
 Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. O Blog Agreste Notícia reuniu 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se:


1. Melhora a circulação - Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.
 Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo.

 "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia.
2. Deixa o pulmão mais eficiente - O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão am a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.
 "A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica.
3. Combate a osteoporose - O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.
 "Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.
4. Afasta a depressão - Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina. Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio.
 "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para ar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia.
5. Aumenta a sensação de bem-estar - Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.
 Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.


6. Deixa o cérebro mais saudável - Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção.
 "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.
 Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais.


7. Diminui a sonolência - A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.
 "Como o corpo inteiro a a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da UNIFESP.
8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece - Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada.
 "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo a a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.
 E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

 A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado.


9. Controla a vontade de comer - Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.
 Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.

 "Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.
10. Protege contra derrames e infartos - Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto.
 "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.
 A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.


11. Diabetes - A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.
 Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

 "Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da UNIFESP.
Do: Blog Agreste Notícia

domingo, 25 de junho de 2017 a4r20

DICAS DE SAÚDE: 5 HÁBITOS PARA O DIABÉTICO TER QUALIDADE DE VIDA 3d2i1q

 Começar algo vai bem além de uma simples decisão. Alterar a rotina requer disciplina e quando se tem uma doença como a diabetes, seja qual tipo for, a urgência da mudança de hábitos se torna latente. Há muitas discussões sobre a importância de se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos com regularidade, porém outras ações simples também são necessárias como, por exemplo, observar os próprios pés, pois eles dão os primeiros sinais de que algo está errado. Fazendo esse exercício de observação é possível evitar problemas sérios para os diabéticos.

 Quando a doença se agrava pode acontecer amputações dos membros e muitos diabéticos só percebem a gravidade dos sintomas após um estágio avançado.

 “Uma das principais causas de amputamento das pernas é a doença conhecida como pé de diabético. São feridas que podem virar úlceras ocasionando dor, vermelhidão e não têm chance de cura”, explica o chefe do grupo Pé Diabético de Ortopedia da Unifesp, Fábio Batista.
 As úlceras nos pés, além de um problema sério para o paciente, envolvem alto custo e registram altos índices de mortalidade. No mundo já são mais de 600 milhões de pessoas que têm a doença, sendo 13 milhões no Brasil.  Pensando nisso, e em como a profilaxia pode melhorar a vida de milhares de diabéticos, Luzia Costa, especialista em cuidados das mãos e pés, e criadora da rede Beryllos, cita cinco hábitos para melhorar a vida do diabético:

1. Atenção às unhas dos pés

 O brasileiro tem o hábito de ir à manicure uma vez por semana. Este costume não é apenas às mulheres, apesar delas serem o maior número nos salões. De acordo com o Ministério da Saúde, nesses 10 anos, o grupo mais atingido pela diabetes é o das mulheres. O índice saltou de 6,3% para 9,9%. E o perigo maior é que muitas delas continuam a cuidar dos pés com profissionais que não são especializados em pés de diabéticos. Não se pode retirar a cutícula das unhas e devem ser feitas apenas uma vez por mês com um aparelho adequado. Na Beryllos temos um micromotor exclusivo adaptado com uma broca desbastadora de cutícula que inibe um efeito invasivo nas unhas, por exemplo.

2. Se não conseguir inspecionar os pés diariamente: peça para alguém ajudar

 O número de pessoas que moram sozinhas saltou de uns anos para cá. De acordo com o IBGE, brasileiros com mais de 60 anos e que não têm companhia, já são 15,7%. A diabetes não é restrita a apenas indivíduos com essa faixa etária, porém com o avanço da idade pode ser mais comum. Logo, não tenha vergonha de pedir a ajuda de vizinhos e colegas caso não consiga olhar os seus pés todos os dias. Este membro é o mais afetado pela doença e observar sinais como formigamento, rachadura no calcanhar e micose pode ser a “salvação” de um amputamento. Cuide dos seus pés!

3. Atenção aos sapatos utilizados

 Use calçados sempre confortáveis e com meias, isso evita calos e feridas. Outra medida é, se caso o indivíduo opte por salto alto atenta-se a manter o limite de 3 centímetros. Há lojas especializadas em calçados confortáveis. Lembre-se: vale a pena custear em um produto mais alto, mas que acarretará em benefícios no dia a dia.

4. Use sabonetes de glicerina

 Sim, você pode evitar que a sua pele crie casquinhas e feridas adotando o hábito simples de fazer sua higiene com sabonetes à base de glicerina. Isso porque esse composto é ideal para peles sensíveis devido a sua composição química, por possuir poucas toxinas e não causar nenhuma reação alérgica, além de manter a pele mais hidratada.

5. Evite o uso de secadores

 Para as mulheres essa dica pode ser difícil de seguir, porém se você gosta do seu cabelo liso pode optar por uma progressiva no salão de cabeleireiro desde que inspecione os produtos que serão usados para o procedimento, e que não tenham contraindicação para diabéticos e circulação do sangue. O secador pode ocasionar feridas caso esteja muito quente, e isso pode acontecer sem que a pessoa perceba por ser um hábito diário que muitas vezes fazemos sem cuidado.

Do: Blog Agreste Notícia

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017 314z4e

COMO IDENTIFICAR E TRATAR O AVC – MAL QUE ACOMETEU DONA MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA 3s4z1w

 A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dona Marisa Letícia Lula da Silva, foi internada, em São Paulo, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, é uma das principais complicações de doenças que afetam os vasos que levam sangue ao cérebro. O entupimento ou rompimento de um desses vasos impede o adequado fluxo de sangue para partes do cérebro e a perda de algumas de suas funções. O AVC pode acometer pessoas de qualquer idade, mas geralmente ocorre em pacientes com idade mais avançada e aqueles com doenças crônicas ou hábitos de vida pouco saudáveis que não fazem acompanhamento médico adequado.

 Existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro é o mais comum e se dá quando um coágulo bloqueia uma artéria. Esse coágulo pode se formar dentro das artérias do cérebro ou nas artérias do pescoço (quando existem placas de gordura) e no coração (quando existe alguma arritmia ou aumento de suas cavidades), sendo levados para dentro do cérebro quando se desprendem.

 Já o AVC hemorrágico ocorre quando uma artéria “se rompe” dentro do cérebro. Ele geralmente ocorre quando a pressão arterial está muita alta e sem controle e isso pode levar ao rompimento de pequenas artérias ou de aneurismas (dilatações).

 Algumas características dos pacientes podem aumentar o risco de AVC. Dentre elas estão hipertensão, diabetes, arritmias cardíacas, obesidade, sedentarismo, tabagismo e uso de álcool. Para reduzir esse risco, recomenda-se adotar um estilo de vida saudável: cuidar da alimentação, evitando alimentos com excesso de gordura e sal; evitar grandes quantidades de álcool e parar o cigarro; praticar exercícios físicos; aprender a conviver com o estresse.

 “Além de mudar maus hábitos, é importante procurar um médico para uma consulta de rotina desde jovem”, completa o coordenador da Neurologia do Hospital Esperança Olinda, Dr. João Eudes Magalhães.

 Dentre os sintomas que ajudam a identificar um AVC, podemos citar: dormência ou paralisia de um lado da face ou do corpo; dificuldade para falar; perda súbita da visão; dor de cabeça muito forte; confusão mental. Um AVC ocorre de forma repentina e qualquer pessoa pode ajudar a identificar os sintomas de forma rápida: peça pra dar um sorriso, levantar os braços e falar uma frase.

 “Se o paciente está com a boca torta, um dos braços não levanta ou não se consegue entender o que ele fala, isso pode ser um AVC e o socorro imediato é importante para diminuir os danos”, alerta o médico.

 O tratamento do AVC inclui inicialmente o controle das funções vitais, como oxigenação, pressão arterial, ritmo cardíaco e nível de glicose no sangue. Alguns pacientes podem precisar de medicamentos para dissolver o coágulo, cirurgia para a retirada de hematomas ou para aliviar a pressão cerebral e até cateterismo para revascularizar as áreas comprometidas. Durante o internamento, as causas do AVC podem ser esclarecidas. Assim que possível também são iniciadas medidas que ajudam a restaurar as funções perdidas.

 “A reabilitação depende de cada paciente e pode ser necessária por tempo prolongado. O tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar que engloba médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais da saúde”, diz o neurologista.

 Hemodinâmica – Para auxiliar no tratamento de pacientes que sofreram AVC, o Hospital Esperança Olinda conta com o Centro de Hemodinâmica. O setor é acionado caso o paciente precise de uma desobstrução dos vasos cerebrais comprometidos, através do cateterismo cerebral. Os principais tratamentos realizados são a recanalização dos vasos, a dilatação das artérias e o exame angiográfico cerebral. Os aparelhos da Hemodinâmica são de última geração; as imagens radiográficas digitais em 3D têm excelente definição, o que confere rapidez ao tratamento.

 A equipe é multidisciplinar, sendo composta por neurovascular, neurocirurgião, neurologista, intensivista, cirurgião vascular, enfermagem, psicólogo, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Recentemente, a Prontimagem e o serviço de Hemodinâmica receberam a certificação Diamante conferida pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) em parceria com o Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Trata-se da certificação máxima para o setor e o Esperança Olinda é o único hospital de Pernambuco a recebê-la. O selo atesta o compromisso com a qualidade e segurança na gestão da assistência ao paciente.


Do: Blog Agreste Notícia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 6i2y6z

CUIDADOS PARA COMBATER A DENGUE 1f3c1

 A dengue é um dos maiores problemas da saúde pública no país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt, matando milhares de pessoas por ano. Aqui no Brasil, o Verão é a época do ano em que os casos da doença aumentam e é preciso estar alerta e combater o mosquito. O Aedes Aegypt se reproduz em poças de água parada: ele coloca seus ovos e, após algumas semanas, as larvas começam a aparecer. Nos meses mais quentes, em que as chuvas são abundantes, os cuidados devem ser redobrados.


 Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) quatro bilhões de pessoas vivem em áreas com risco de infecção pela doença. Anualmente, 3,2 milhões de casos são registrados no mundo, sendo que 500 mil são considerados graves, e 21 mil resultam em morte. A dengue afeta mais de 120 países e é considerada uma doença negligenciada pelo órgão.


 O Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do DOCWAY, explica que a dengue é uma doença viral, transmitida pela picada do mosquito com os mais variados sintomas e prognóstico incerto. Depois que a pessoa é infectada pela doença, ela demora de quatro a dez dias para apresentar sintomas, que geralmente são parecidos com uma gripe.


 “Apesar de já termos criado uma consciência maior sobre a doença, tem muito a ser feito. É importante que a população esteja atenta, no verão os casos da doença tendem a aumentar e muito”, comenta.
 Para o especialista, o que muitas vezes dificulta o tratamento adequado da doença são os sintomas semelhantes com os da gripe.


 “Como os sintomas iniciais são parecidos com os de uma gripe ou resfriado, a maioria da população demora a procurar atendimento, isso pode ter graves consequências e levar a morte. Aos primeiros sinais de suspeita de dengue o paciente deve procurar imediatamente um médico”, explica.
 Os principais sintomas da doença são a febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. A doença possui três fases: febril, crítica e de recuperação. A fase mais delicada é a critica, já que com ela podem surgir manifestações clínicas da complicação da doença chamada dengue grave, que aparecem por causa do aumento da permeabilidade vascular e da perda de plasma, o que pode levar ao choque irreversível e à morte.


 O médico explica que se o paciente sentir sintomas como dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou tonturas e desmaios; hepatomegalia dolorosa; sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias; sonolência; hipotermia; e desconforto respiratório. Deve procurar imediatamente um hospital.


 “A dengue tem cura, tratada a tempo e adequadamente. Mas quem já teve a doença deve ficar atento, já que em caso de um novo contágio os sintomas são mais intensos e o risco de desenvolver a dengue grave é mais alto”, finaliza.


Confira algumas dicas para adotar em casa e evitar a dengue:


– Não deixar água parada: Todo mundo já está cansado de ler em notícias, assistir nos jornais e ouvir isso em todos os lugares, mas é sempre importante lembrar. A água da chuva se acumula em diversos objetos, como garrafas, pneus, entre outros. Por isso, após a chuva, verifique se não há água acumulada em nenhum desses reservatórios e procure deixá-los sempre de cabeça para baixo;


– Areia nos vasos de plantas: Antes colocar a água nos vasos, preencha-os com areia ou pó de café. Em seguida, pode colocar a água. A quantidade é suficiente para manter as plantas vivas. Assim, você evita que a água fique parada e se torne um depósito para os ovos do mosquito da dengue;


– Furos nos pneus velhos: Se você ainda utiliza o pneu velho para alguma coisa, então faça furos nele. Assim, quando chover, a água irá escorrer e evitar que o mosquito se reproduza. Já se você não usa o pneu, se desfaça dele o quanto antes;


– Caixa d’água: Mantenha-a sempre fechada e limpe com frequência utilizando produtos específicos para esse tipo de reservatório. A mesma regra se aplica a cisternas, poços e caçambas;


– Calhas: É importante dar uma atenção especial às calhas, procurando sempre remover folhas, galhos e outros objetos que impedem que a água escoe. O ideal é fazer a verificação em calhas, ralos e canos pelo menos uma vez por semana;


– Piscina: Outro local muito propício para a proliferação do mosquito da dengue. Se você não está utilizando a piscina, deixe-a coberta com uma lona. A água desse reservatório deve ser tratada com cloro e produtos desinfetantes que impedem que o mosquito deixe seus ovos.


Do: Blog Agreste Notícia

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 cyr

PROBLEMAS INTESTINAIS EM CRIANÇAS: QUANDO PROCURAR UM ESPECIALISTA? a3g42

 É bem possível que ao longo da vida, uma criança já tenha apresentado sintomas como diarreia, prisão de ventre e dores na barriga ou estômago. Muitas vezes, esses sintomas estão relacionados à alimentação e traduzem a resposta do organismo para indicar que algum alimento não foi bem aceito. Em alguns casos, como em episódios agudos de constipação intestinal, ou prisão de ventre, como é conhecido popularmente, o problema também pode estar relacionado às alterações emocionais.

 “Se a criança estiver em fase de desfralde, pode ser que ela venha a sentir dificuldade para evacuar e, por isso, evite ir ao banheiro. Também há casos em que ela fica com o intestino solto por conta de alguma fase nova que esteja ocorrendo na vida dela”, explica a gastroenterologista pediátrica, Dra. Soraia Tahan, do Centro de Especialidades Pediátricas do Hospital Samaritano de São Paulo.
 “É uma reação emocional do próprio corpo ao lidar com mudanças. Isso ocorre porque o sistema nervoso do intestino, chamado de Sistema Nervoso Entérico, e o Sistema Nervoso Central se comunicam. Dessa forma, as emoções e sentimentos podem causar manifestações clínicas no trato gastrointestinal”, completou.
 Não há motivos para se preocupar no caso desses sintomas serem ageiros e sem repercussões no estado geral da criança, geralmente com duração de poucos dias. Basta realizar uma dieta adequada para cada situação e acompanhar a evolução do quadro para evitar complicações.

 Nos casos de intestino preso, a recomendação é oferecer uma dieta balanceada de acordo com a idade, porém aumentando a quantidade de fibras e líquidos, essenciais para o amolecimento das fezes e movimentação do intestino. As fibras estão contidas em alimentos como feijão e outras leguminosas, tubérculos, legumes, verduras e frutas.

 “A criança que come desde cedo frutas, verduras e legumes variados, recebe maiores quantidade de fibras, bem como vitaminas e ferro, adquirindo hábito alimentar saudável que promove o bom funcionamento do intestino”, destaca a especialista.
 Em crianças maiores, a ingestão de frutas com casca e cereais integrais também pode contribuir. Dra. Soraia acrescenta que “uma dieta rica em fibra só ajuda o intestino a funcionar se for associada ao aumento do consumo de líquidos, em média de 30%”.

 Entretanto, algumas crianças apresentam persistência do quadro de constipação intestinal, evoluindo para o quadro crônico. Em estudo realizado pelo John´s Hopkins Children´s Center, nos Estados Unidos, foi revelado que houve um aumento de 30% no número de casos de crianças norte-americanas com crises graves e crônicas de constipação. Entre os motivos, estão a alimentação e hidratação inadequadas.

 As crianças também podem apresentar intestino solto por mudanças na dieta e questões emocionais, porém nessa situação não há presença de febre e vômitos que indicam infecções intestinais.  No caso de crianças que estejam apresentando problemas com o intestino solto, a orientação médica é manter a dieta habitual e acrescentar a ingestão de líquidos.

 “Só é importante evitar o consumo de sucos industrializados, pois a substância sorbitol, encontrada nesse produto, pode piorar a diarreia”, destaca a especialista.
 A prevenção de problemas intestinais como diarreia e intestino preso inclui hábitos alimentares saudáveis. Estes hábitos devem ser iniciados desde o nascimento com o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e manutenção do consumo de leite até dois anos ou mais. O leite materno contém substâncias chamadas de prebióticas (gactoologossacarídeos) que auxiliam na formação de uma microbiota (flora) intestinal saudável com consequente eliminação de fezes macias e prevenção da constipação. O leite materno também possui elementos como a imunoglobulina A, que é um anticorpo que auxilia na prevenção da diarreia infecciosa. Depois dos seis meses, além do aleitamento materno, a dieta do bebê deve ser composta de grãos (cereais de feijões), carnes, legumes, frutas e verduras.

 Nos casos de bebês impossibilitados de receberem o leite materno e que apresentem intestino preso, o médico poderá indicar fórmulas lácteas que contêm em sua composição substâncias prebióticas que auxiliam na prevenção da constipação.

 Em qualquer fase da vida da criança, devem ser evitados alimentos que não são nutritivos como enlatados, frituras, balas, doces, refrigerantes e salgadinhos, pois podem comprometer o estado nutricional e o bom funcionamento do trato gastrointestinal.

Quando ficar de olho - Caso os sintomas de intestino solto ou preso e dor na barriga se tornem persistentes e recorrentes na vida da criança, é hora de buscar ajuda médica especializada para entender o que está ocorrendo. A Dra. Soraia explica que os sintomas persistentes de dor abdominal, constipação e diarreia podem decorrer por conta de desordens gastrointestinais funcionais ou de doenças orgânicas e somente a avaliação médica poderá discriminar a causa desses sintomas.

 As desordens gastrointestinais crônicas funcionais são comuns na infância e consideradas funcionais porque nessa situação não há qualquer alteração orgânica que justifique os sintomas, sem repercussões no estado geral e nutricional.

 “Em contrapartida, nas doenças gastrointestinais orgânicas, as manifestações clínicas são mais exuberantes e, geralmente, ocasionam repercussão no estado geral e nutricional”, acrescenta a especialista.

 A Doença Inflamatória Intestinal – DII - é um exemplo de doença orgânica que se manifesta com sintomas gastrointestinais. Conhecida como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, as manifestações clínicas desse problema incluem dores abdominais intensas, diarreia com sangue e muco, além de perda de peso.

 “Trata-se de um problema crônico, mas que tem tratamento. Quanto antes o problema for diagnosticado, melhor será a qualidade de vida do paciente”, explica a médica.
 E finaliza com a indicação:

 “Ao sinal de alterações no funcionamento do intestino que impactam a qualidade de vida da criança, procure auxílio de um especialista para tratar o problema de forma adequada”.
Do: Blog Agreste Notícia

segunda-feira, 24 de outubro de 2016 3n5a8

VOCÊ SABIA QUE A DIETA DE UM ATLETA É DIFERENTE DE UM FREQUENTADOR DE ACADEMIA? 4q6b3s



 Nutricionista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) dá dicas de dietas adequadas para cada caso.

 Há pessoas que praticam exercícios pelo bem-estar; outras, por recomendação médica; e muitas, pela vaidade de ter um corpo em forma. E há uma minoria, formada por atletas, que se dedica a competir. Como se vê, há muitos perfis diferentes entre os adeptos dos esportes. Mas, para todos, vale uma recomendação: é fundamental seguir uma dieta adequada à intensidade do seu treino.


 A Dra. Marcia Gowdak, do Departamento de Nutrição da SOCESP, dá dicas para a correta alimentação no pré e no pós-treino. Confira:


Do: Blog Agreste Notícia

quarta-feira, 31 de agosto de 2016 7114q

EMBOLIZAÇÃO: SEM CÓLICAS E NEM SANGRAMENTOS INTENSOS i2g15

 Você já deve ter ouvido falar em mioma, um tumor benigno que se aloja no útero. Mas, o que talvez você não saiba é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50% das mulheres na fase reprodutiva apresentam este problema. Uma nova opção promete tratamento minimamente invasivo, seguro e eficaz que mantém as chances de fertilidade. É a embolização uterina, técnica de interrupção da irrigação sanguínea do útero, bloqueando assim o crescimento do tumor.
 Referência na técnica no país, Dr. Marcos Messina, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que “além de ser minimamente invasivo, seguro e eficaz pode, em casos selecionados, ser aplicada para manutenção da fertilidade da mulher, o tratamento também favorece a redução de desconfortos”.
 Aproximadamente 90% das mulheres que tinham sangramento intenso e cólicas, podem voltar a menstruar normalmente e não sentir mais dor. E mais, os miomas regridem até 40% do seu volume em seis meses após a embolização.
 “O acompanhamento médico após o procedimento de embolização deve se estender por pelo menos mais um ano. Esse tempo é necessário para que o tratamento seja avaliado e efeitos sobre os sintomas e redução dos miomas sejam acompanhados”, completa o especialista.
 A técnica de embolização é rápida e segura. Faz-se uma pequena incisão - com anestesia local - na virilha, de aproximadamente dois milímetros. Um catéter é conduzido pelas artérias até chegar às artérias uterinas que levam sangue para o útero e os miomas.
 “Não é necessário dar pontos, uma vez que o procedimento não deixa qualquer cicatriz”, enfatiza Dr. Messina.
 Após o processo, a paciente permanece na sala de recuperação e, em seguida, volta para o apartamento.
 “A embolização uterina demanda na maioria das vezes apenas um dia de hospitalização. Além disso, a recuperação é muito rápida. Após uma semana, a mulher já poderá retornar para suas atividades”, finaliza Dr. Marcos Messina.
 Sobre o Mioma - Miomas uterinos são tumores não cancerosos do útero, que muitas vezes aparecem durante a idade fértil. Não estão associados a um risco aumentado de câncer de útero e quase nunca se transformam em câncer. Esse tumor benigno atinge cerca de 40% das mulheres na faixa etária dos 30 aos 50 anos.
 Não sabe ao certo porque o mioma uterino se forma, mas existem algumas suspeitas:
 • Mudanças genéticas: Muitos miomas contêm alterações nos genes que os diferem das células normais do músculo uterino. Há também algumas evidências de que miomas são mais comuns entre membros da mesma família e que as gêmeas idênticas são mais propensas a terem miomas, se comparadas com gêmeas não idênticas.
 • Fatores hormonais: O estrógeno e a progesterona, dois hormônios que estimulam o desenvolvimento do endométrio durante cada ciclo menstrual, a fim de prepará-lo para a gravidez, quando em desequilíbrio podem promover o crescimento dos fibroides. Miomas podem conter mais receptores de estrógeno e progesterona do que as células musculares do útero normais. Além disso, alguns miomas tendem a diminuir após a menopausa, provavelmente porque a produção hormonal também diminui.
 • Outros fatores de crescimento: Substâncias que ajudam o corpo a manter os tecidos podem afetar o crescimento dos miomas.
 Algumas mulheres podem não apresentar sintomas de mioma, tendo o diagnóstico feito em exames de rotina. Para aqueles que apresentam sintomas, os mais comuns são:
 • Sangramento menstrual intenso
 • Períodos menstruais prolongados - sete dias ou mais de sangramento menstrual
 • Sangramentos mensais atípicos, às vezes com coágulos
 • Pressão ou dor pélvica
 • Micção frequente
 • Dificuldade esvaziar a bexiga
 • Prisão de ventre
 • Dor durante as relações sexuais.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 29 de agosto de 2016 2r4l51

CURATIVO ACELERA CICATRIZAÇÃO EM FERIDAS DE PELE 3e2dv

 Lesões e feridas de pele podem causar desconforto, dor, vergonha, impossibilitar a movimentação e até evoluir para casos mais graves de infecção. Por isso, o cuidado com a pele deve ser focado em acelerar a regeneração da ferida. Um curativo especial, desenvolvido por uma empresa paranaense, a Membracel, vem sendo usado com sucesso para diversas indicações como queimaduras, úlceras de pele, escoriações e síndromes como a epidermólise bolhosa.
 Produzido à base de celulose por um processo de biotecnologia, chega ao consumidor na forma de uma membrana muito fina, que deve ser colocada em cima da lesão, integrando-se à mesma. Por possuir poros, a membrana permite a drenagem do exsudato (líquido das feridas), as trocas gasosas e a agem de medicamentos.
 “Tudo isso contribui para a limpeza da ferida e regeneração da pele”, explica o enfermeiro especialista em feridas da Membracel, Antônio Rangel.
 O curativo Membracel possui as características consideradas ideais para um curativo: possibilidade de drenagem das secreções, não deixa resíduos, não causa alergia em contato com a pele e necessita de troca menos frequentes. Atua também na dor, sintoma bastante comum em casos de feridas e doenças de pele.
 “Por isolar os terminais nervosos, proporciona alívio imediato da dor”, diz Rangel.
 Com o uso do curativo, a dor diminui, o tamanho da lesão reduz e é possível começar a perceber a cicatrização pelo aparecimento do tecido de granulação, que é aquele tecido de cor rosada, liso e granular na superfície das feridas. Para “sarar”, a ferida a por três processos: o inflamatório – que é quando se tem a sensação de dor, calor e rubor. Nessa fase acontece a migração de células de defesa para o leito da ferida que irão realizar a limpeza e controlar a contaminação da ferida. Depois, acontece a fase de granulação – no qual acontece a formação do tecido base para a cicatrização e, então, o processo de maturação, que irá reconstituir a pele.
 O produto não precisa de receita médica e é de fácil utilização, podendo ser aplicado pelo próprio usuário. O tratamento com a Membracel possibilita uma melhor relação de custo/benefício, já que a membrana não precisa ser trocada com tanta frequência, diminuindo o custo final. Por ser translúcido, permite acompanhamento visual da do processo de cicatrização da ferida, evitando a troca desnecessária do curativo.
Do: Blog Agreste Notícia

segunda-feira, 1 de agosto de 2016 6ft5c

DISLEXIA ATINGE MAIS DE 5% DA POPULAÇÃO MUNDIAL - ESPECIALISTA ALERTA PARA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS 6u1f4e

 A Dislexia não precisa ser tratada como doença, já que se trata de um distúrbio genético e neurobiológico, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com a pessoa que tem dislexia é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. O processo de leitura e escrita, por exemplo, exige duas funções do cérebro, e o disléxico possui uma limitação em uma delas.
 Atualmente o distúrbio atinge mais de 5% da população mundial, segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia. Dificuldades para ler, escrever ou soletrar podem ser sinais de alerta. Segundo a psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa e de acordo com o grau do distúrbio.
 “A criança com dislexia tem certa dificuldade em decodificar as letras. Os disléxicos não associam com facilidade símbolos gráficos e letras aos sons que representam”, explica.
 Outro problema relacionado à dislexia é o seu próprio diagnóstico, já que ele só consegue ser feito após a alfabetização da criança; porém, a especialista alerta que é bom ficar de olho, pois é a partir do quarto ano de vida que os pequenos começam a dar indícios de uma possível dificuldade.
 Para chegar no diagnóstico são descartadas algumas possibilidades como a dificuldade ou deficiência visual e/ou educação inadequada. Após esse levantamento, inicia-se o tratamento, que geralmente acontece com a participação de uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. Segundo Ana Regina a dislexia pode ser tratada e acompanhada e assim ser controlada de maneira eficaz já na infância, evitando que ela prejudique a vida adulta dos sujeitos em atendimento.
 “Depois do diagnóstico, a dislexia com o acompanhamento e tratamento adequados, além do monitoramento dos resultados da criança no âmbito escolar, uma porcentagem considerável consegue melhorar significativamente o quadro. Caso esse acompanhamento não seja feito, a dislexia pode continuar sem mudanças na vida adulta dessas pessoas”, comenta.
 Quanto antes à família e/ou responsáveis tomarem as providências e procurarem os profissionais adequadas os resultados serão mais favoráveis.
 “A demora nesse processo pode acarretar em consequências na vida e autoestima da criança, a qual pode de alguma maneira interferir na atuação dela com os colegas. Um dificultador para o tratamento pode ser o próprio pai/responsável, que por vezes chegam no consultório médico com falas inadequadas, como por exemplo: meu filho é preguiçoso”, explica a especialista.
 Para finalizar, Ana Regina lembra que o professor também precisa estar atento às atitudes de seus alunos, para que possa perceber as dificuldades de cada criança quanto à aprendizagem e dessa forma comunicar a equipe pedagógica e estudar o caminho para chamar os responsáveis e contribuir no que for necessário durante o acompanhamento.
 “O papel do professor é fundamental nesse momento, pois ele precisa estar atento às atitudes dos alunos e ao menor sinal de problema, isso deve ser reado aos pais/responsáveis, para que essa criança possa ser encaminhada para o tratamento adequado e sem maiores prejuízos”, completa a especialista.
 Ana Regina Caminha Braga/Escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar. Mais informações no blog anareginablog.wordpress.com
Do: Blog Agreste Notícia

quinta-feira, 28 de julho de 2016 2r5z5u

LIPOASPIRAÇÃO E ABDOMINOPLASTIA COMBINADAS PODEM OFERECER O MELHOR DE AMBOS OS PROCEDIMENTOS 1f1i4k

 Combinar a lipoaspiração e a abdominoplastia - para reduzir o trauma cirúrgico - proporciona bons resultados para os pacientes com baixo índice de complicações, destaca um estudo publicado no Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open®.
 O autor do estudo, Eric Swanson, apresentou um relatório sobre a sua experiência com uma técnica combinada de lipoaspiração e abdominoplastia em uma grande série de pacientes, por mais de cinco anos. Segundo o pesquisador: “a lipoaspiração e a abdominoplastia, individualmente e em combinação, podem ser realizadas com segurança com medidas adequadas para reduzir as complicações, minimizando os traumas dos tecidos”, defende o autor.
 Análise detalhada da combinação lipoabdominoplastia - No procedimento combinado, a lipoabdominoplastia, os pacientes foram inicialmente submetidos à lipoaspiração ultrassônica para remover o excesso de gordura do abdômen e dos flancos. A lipoaspiração foi seguida pela abdominoplastia para eliminar o excesso de tecido abdominal e a pele solta. Os resultados após a lipoabdominoplastia em 150 pacientes foram comparados à lipoaspiração sozinha em 384 pacientes e à abdominoplastia isoladamente em 17 pacientes.
 “Nenhum paciente da lipoaspiração participante do estudo desenvolveu seromas - acúmulo de um líquido no local operado - geralmente atribuído ao ultrassom inapropriado para reduzir o trauma nos tecidos. Houve um caso (5%) de seroma após a abdominoplastia. O autor do estudo defende que os seromas levaram alguns cirurgiões plásticos a deixar para trás um pouco de gordura abdominal e do tecido conjuntivo durante a abdominoplastia, em um esforço para reduzir este risco. Ele acredita que a preservação deste excesso de tecido é desnecessária e compromete o resultado cosmético”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (CRM-SP 62.735). 
 Técnica menos traumática: limites x complicações - “O estudo demonstra que usar o ultrassom por um curto período e eliminar a tradicional eletrodissecção, durante a cirurgia, diminui o risco de seromas, ao mesmo tempo em que se consegue bons resultados estéticos. Injetar um fluído contendo epinefrina nos tecidos reduz a perda de sangue, tornando desnecessária a dissecção”, diz Ruben Penteado.
 O autor também descreve uma forma modificada de anestesia geral - anestesia venosa total sem paralisia muscular - para reduzir o risco de coágulos sanguíneos nas pernas. Apenas um paciente do estudo desenvolveu esta complicação e foi tratado com sucesso.
 “Ele descreve que através da adoção de medidas preventivas de segurança, os cirurgiões podem reduzir o risco dessa complicação grave sem a necessidade de medicação para diluir o sangue. Os pacientes também se recuperam mais rapidamente após a cirurgia, uma média de apenas 51 minutos na sala de recuperação e experimentam menos náuseas”, informa o médico, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
 O artigo também inclui vídeos em que Swanson demonstra sua técnica de lipoabdominoplastia.
 “Ele ilustra a técnica onde explora os tecidos profundos como ancoragem para manter a cicatriz da abdominoplastia baixa e escondida, dentro da linha do biquíni”, destaca o diretor do Centro de Medicina Integrada.
 “A lipoaspiração e a abdominoplastia são procedimentos de cirurgia plástica comuns, que muitas vezes são realizadas em conjunto. No entanto, poucos estudos bem desenhados têm investigado os resultados da combinação desses procedimentos. Este novo estudo inclui dados coletados sistematicamente em uma grande série de pacientes consecutivos submetidos a uma técnica consistente realizada por um único cirurgião”, diz o médico.
 Em um estudo anterior, publicado no Plastic and Reconstructive Surgery, Swanson já havia relatado altos índices de satisfação dos pacientes e melhora da autoestima em pacientes submetidos à lipoaspiração e / ou abdominoplastia, especialmente quando a técnica combinada foi aplicada.
 “Os novos resultados mostram que, com atenção para algumas medidas básicas, visando reduzir os riscos cirúrgicos, bons resultados cosméticos podem ser obtidos com um baixo índice de complicações. A lipoabdominoplastia pode ser realizada com segurança para que os pacientes possam se beneficiar de ambas as modalidades cirúrgicas”, defende Ruben Penteado.
Do: Blog Agreste Notícia